23 de abril de 2024
Utilização Integral dos Alimentos
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Quando falamos em segurança dos alimentos, a proteção capilar é um dos pontos fundamentais para garantir a qualidade e a higiene dos alimentos. A legislação sanitária brasileira é objetiva: durante a manipulação de alimentos, os cabelos devem estar totalmente cobertos por toucas, redes ou outro acessório apropriado. Ou seja, a norma não determina um modelo específico de touca, permitindo que diferentes alternativas sejam adotadas, desde que garantam proteção eficaz.
No esforço de promover a saúde, educação alimentar e nutricional livre de estigmas e focada na inclusão e diversidade, o Conselho Regional de Nutrição - 3ª Região (SP/MS) lançou no ano passado a Campanha Nutrição Sem Estereótipos, reforçando o compromisso com a diversidade e alcançando o combate aos estereótipos sob diferentes perspectivas.
Para a nutricionista Tatiana Campos, ouvida pela equipe do CRN-3, é fundamental que as empresas estejam atentas à diversidade capilar e respeitem as escolhas pessoais em uma sociedade múltipla e diversa.
A Resolução RDC n.º 216/2004, por exemplo, estabelece que “os manipuladores devem usar cabelos presos e protegidos por redes, toucas ou outro acessório apropriado para esse fim”. Regras similares são reforçadas pela Portaria CVS n.º 5/2013, do Estado de São Paulo, e pela Portaria 2619/2011, da cidade de São Paulo, sempre priorizando a segurança dos aliementos sobre a estética do Equipamento de Proteção Individual (EPI).
“Atualmente, o mercado já oferece fornecedores de toucas descartáveis, redes de proteção, turbantes, lenços e toucas de tecido que permitem a proteção total dos cabelos, atendendo às exigências sanitárias”, destaca a nutricionista.
Diversidade capilar e boas práticas podem caminhar juntas
Compreender que não existe um "modelo único" de touca é essencial para respeitar a diversidade capilar. Isso significa que profissionais com diferentes tipos, volumes e estilos de cabelo podem e devem contar com alternativas viáveis e confortáveis, como:
Toucas maiores, com elástico largo e resistente;
Toucas com dupla proteção (rede interna + cobertura externa);
Toucas em tecido elástico, tipo turbante com rede interna.
Como determina a lei: o importante é que esses acessórios cubram todo o cabelo, estejam higienizados, em bom estado de conservação e ajustados à cabeça, sem risco de exposição de fios.
"A legislação é clara: tem que ter o cabelo protegido. E todas as opções mencionadas atendem essa premissa", comenta a representante de uma das empresas de alimentação coletiva também consultadas pela reportagem.
O uso de EPIs adaptados à diversidade capilar é plenamente compatível com as boas práticas. Por isso, cabe às empresas promoverem esse olhar inclusivo, às vigilâncias sanitárias avaliarem a eficácia da proteção e não o modelo estético e aos profissionais serem orientados quanto ao uso correto dos equipamentos.
Para apoiar um entendimento amplo sobre o tema, o CRN-3 produziu uma nota técnica avaliando a legislação e consultando empresas e profissionais do setor. Este conteúdo é baseado no parecer, que pode ser consultado na íntegra aqui.
“Pensar em detalhes como o conforto de colaboradores com diferentes tipos de cabelo é uma ação simbólica, mas poderosa - que abre espaço para uma reflexão essencial sobre a inclusão, tão necessária e urgente no setor de alimentação”, completa a nutricionista Tatiana Campos.
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